
Tenho pensado no tempo pela perda. Como é triste constatar na prática o que cansamos de saber na teoria e não agimos.
Há uma certeza, as pessoas se vão, se vão um dia, se vão de uma hora para outra, estão indo agora.
Quando isso acontece fico a pensar... não é a dor da perda que aflige, e sim a saudade enorme que fica e que nunca mais se poderá matar. Não é da saudade que virá que eu falo e sim do tempo que a pessoa esteve aqui e estivemos ausentes, mesmo que sempre lembradas, nunca anunciadas.
E novamente penso no tempo, no tempo que não volta mais, no tempo que deixamos de ficar perto das pessoas que são importantes para nós. E de repente a saudade, a tristeza de não mais poder re-viver as lembranças que agora, a todo momento voltam e revelam as pessoa maravilhosa que passou em nossa vida e com o tempo passamos a normalizá-la, tendo consciência somente quando se vão, e sempre e todas se vão.
E então começo a questionar, quais são as outras pessoas que eu ainda não perdi, que são importantes para mim e que eu estou deixando de me fazer presente.
Há uma certeza, as pessoas se vão, se vão um dia, se vão de uma hora para outra, estão indo agora.
Quando isso acontece fico a pensar... não é a dor da perda que aflige, e sim a saudade enorme que fica e que nunca mais se poderá matar. Não é da saudade que virá que eu falo e sim do tempo que a pessoa esteve aqui e estivemos ausentes, mesmo que sempre lembradas, nunca anunciadas.
E novamente penso no tempo, no tempo que não volta mais, no tempo que deixamos de ficar perto das pessoas que são importantes para nós. E de repente a saudade, a tristeza de não mais poder re-viver as lembranças que agora, a todo momento voltam e revelam as pessoa maravilhosa que passou em nossa vida e com o tempo passamos a normalizá-la, tendo consciência somente quando se vão, e sempre e todas se vão.
E então começo a questionar, quais são as outras pessoas que eu ainda não perdi, que são importantes para mim e que eu estou deixando de me fazer presente.
AE.16/03/2010-ED
"Mas as horas há que marcam fundo...
Feitas, em cada um de nós,
De eternidades de segundo,
Cuja saudade extingue a voz."
(Manoel Bandeira)