
Preciso descrever sensações, cheiros e gostos.
Preciso descer de onde me colocaste com suas mãos, com o seu toque.
Tudo tão química, carne e pele, mesmo não havendo beijo para selar o momento. Nesse minuto consigo entender, depois de todo frenesi, que sentimento não cabia ali e, somente agora eu consigo percebo que os olhos são as janelas da alma e que certamente alcançamos o céu pela boca, nem que seja o céu da boca.
Tudo tão despretensioso, envolvente e ocasional. Filme italiano de coisas banais e, no entanto casuais.
Uma página que você acessava na rede enquanto eu ali, depois de você observar minhas tatuagens uma a uma, deitada esperando o descansar do dia, sentia suas mãos em minhas costas. Um toque intenso, carregado de profundidade e talvez até de maldade.
Mesmo que eu pudesse antever, permaneci ali a disposição do destino, do acaso, querendo e sentindo em minhas costas a sua presença experiente, enquanto eu, ainda que ansiasse não correspondi plenamente ao momento, por coisas da cabeça, por coisas externas aquele cômodo em que nos encontrávamos.
Só nós, só nós dois a sós em meio a toques, intensidades, momento e desejo.
Ainda que, sem os desfechos comuns e corriqueiros, tudo silenciou inclusive você e a vontade que pulsava em mim. Levantei, peguei o computador, o travesseiro e saí te deixando ali, dormindo onde tudo e nada aconteceu.
Saí como entrei, despercebida e, você como num daqueles sonhos que temos em momentos que estamos sós pensando em como seria quando estivéssemos juntos.
E aqui sentindo o seu cheiro em mim, me sinto bem, pois tudo aconteceu na medida, você me deu o que queria e eu te dei o que dispunha.
Descompromissado, momentâneo e carnal.
Preciso descer de onde me colocaste com suas mãos, com o seu toque.
Tudo tão química, carne e pele, mesmo não havendo beijo para selar o momento. Nesse minuto consigo entender, depois de todo frenesi, que sentimento não cabia ali e, somente agora eu consigo percebo que os olhos são as janelas da alma e que certamente alcançamos o céu pela boca, nem que seja o céu da boca.
Tudo tão despretensioso, envolvente e ocasional. Filme italiano de coisas banais e, no entanto casuais.
Uma página que você acessava na rede enquanto eu ali, depois de você observar minhas tatuagens uma a uma, deitada esperando o descansar do dia, sentia suas mãos em minhas costas. Um toque intenso, carregado de profundidade e talvez até de maldade.
Mesmo que eu pudesse antever, permaneci ali a disposição do destino, do acaso, querendo e sentindo em minhas costas a sua presença experiente, enquanto eu, ainda que ansiasse não correspondi plenamente ao momento, por coisas da cabeça, por coisas externas aquele cômodo em que nos encontrávamos.
Só nós, só nós dois a sós em meio a toques, intensidades, momento e desejo.
Ainda que, sem os desfechos comuns e corriqueiros, tudo silenciou inclusive você e a vontade que pulsava em mim. Levantei, peguei o computador, o travesseiro e saí te deixando ali, dormindo onde tudo e nada aconteceu.
Saí como entrei, despercebida e, você como num daqueles sonhos que temos em momentos que estamos sós pensando em como seria quando estivéssemos juntos.
E aqui sentindo o seu cheiro em mim, me sinto bem, pois tudo aconteceu na medida, você me deu o que queria e eu te dei o que dispunha.
Descompromissado, momentâneo e carnal.
AE.28/01/2010-RE
Lindo texto, bem românticooo!
ResponderExcluirE quente.
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