Poeta
Dentro das coisas inexplicáveis cabíveis nesse tempo todo, está nosso poeta favorito e, usando Fernando Pessoa você me diz: “Tudo vale a pena se a alma não é pequena” e eu lhe digo: “Quando é amar que deves. Se não amas,/Mostra-te indiferente, ou não me queiras,/Mas tu és como nunca ninguém foi,/Pois procuras o amor pra não amar,/E, se me buscas, é como se eu só fosse/Alguém pra te falar de quem tu amas”.
E ainda, seguindo o poeta, no fim, poderias me dizer: “Aponta-me todas as coisas que há nas flores”. E eu te responderei: “Mostra-me como as pedras são engraçadas/Quando a gente as tem na mão”.
AE.10/05/2010-RA
(Trechos tirados dos poemas de Fernado Pessoa : Mar Português , A Falência do Prazer e do Amor e O guardador de rebanhos - VIII)
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ResponderExcluirÀs vezes nos perdemos das flores
ResponderExcluirmas sempre há tempo para reencontros.