Senti vontade de escrever hoje. Não sei se perdi ou se já tive jeito, mas escrevi. Este é novo, morninho, como bolo recém assado em cima da mesa.
O simples ato de abrir a janela e deixar o vento entrar, faz
um carinho nessa alma angustiada que trago dentro de mim.
Penso em quantas vezes nas campinas um botão se deixa
acarinhar assim, sentindo a vida dentro e fora de si.
Certamente, não tão sufocado pela rotina, compromissos e
prazos, apenas ele, ali, contemplando em silêncio, a vida em sua essência e sua
essência na vida.
Talvez o segredo esteja aqui, saber-se ser dentro e fora,
ter a plenitude das flores que são e apenas são, assim como o vento que entra
por esta janela.
AE.30/07/2020-
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