terça-feira, 12 de agosto de 2025

Como se eu nunca tivesse ido

 

Foto: Ana
Quase cinco anos depois volto. É engraçado como pode haver algo dentro de nós que sempre existiu e parece que sempre existirá dentro de nós.

Este é o meu lugar, e em tantos outros que eu estive, meu olhar sempre as contempla. Certamente, as flores e eu temos uma forte conexão.

Talvez assim como a escrita elas sejam uma parte imutável em mim. Aquela caixinha que temos guardada no fundo da alma com as lembranças, partes de nós que transcendem o tempo e as circunstâncias.

Sinto-me desacostumada de escrever, no entanto, dentro de mim, sinto o coração se ambientar em uma velocidade como rastro de pólvora que acessa um prazer indescritível dentro mim.

Há quase cinco anos atrás foi minha última visita, e agora, para mim, é como se eu nunca tivesse ido.

AE. 12/08/25

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