Amor agarradinho, há quem diga que se chamem Romanias...
Quem vai dizer tchau? -Nando Reis
Você vai voltar aqui, eu sei... Em breve estará aqui lendo
essas linhas e se matando de raiva por vir e por eu saber.
Me acostumei com esse jogo de pega - esconde e infelizmente
já calejei, tivemos tanto tempo, moramos até na mesma cidade e nada mudou –
desculpa para carência, para não pagar para ver foi o que sempre houve.
Não se ofenda com as palavras, escolha o que vale a pena se
ocupar, gastar o seu tempo, eu optei e não me importa mais, chega uma hora que
as palavras mudam mesmo, e na sua omissão não venha me julgar, como você sempre
me condenou por fazer. Eu evoluí através de você, e não me importa o que pense,
já caminhei e te deixei para trás há um bom tempo, embora tenhamos coisas que
não possamos mudar, mas contra elas eu não luto mais, se elas querem ficar, que
fiquem, não perco mais meu tempo, meus objetivos são outros, assim como as
coisas que eu valorizo e busco para mim.
O bom gosto é tão pessoal, não dá para pesar o gosto dos
outros com a nossa balança. Não se engane.
Tão obscuro, sempre nas entre linhas, culpa sua, tudo ter outros
significados que não aqueles apontados pelos fatos, e olha que o ditado popular
já dizia sobre o senso comum – “contra fatos não há argumento”. Deixei de
pensar o que pode ou poderia ser já que sempre nada é o que parece, e se em algum
momento quer ou quis que eu soubesse o que de fato é, que você deixe de subjetividades e me diga, não
agora com raiva coisas para me magoar, elas para mim não são reais e não tem
valor algum, não representam nada além de recalque.
O que eu sou? O que você é? Ninguém se torna aquilo que não
é? Eu não concordo com você - as pessoas são aquilo que se tornaram e se
tornarão aquilo que serão - simples assim -
respondemos a estímulos e somos reforçados por estes.
Floreios? E o que seria da vida sem a beleza deles, sem a
beleza delas, as flores, que estão por todos os lados, e ainda há aqueles que
não as enxerguem e que as pisem, consciente ou inconscientemente.
Minhas palavras podem mesmo ter mudado da mesma forma que
você, antes tão sacro, cheio de valores e tradições... E hoje? Felizmente, isso eu
não mudei, meus valores continuam os mesmos só seleciono mais, independente do
que o emocional às vezes diga, quem responde pelas minhas escolhas sou eu.
E a aceitação faz um bem danado, quando deixamos de querer
que as pessoas ajam como agiríamos e pensem sobre nós aquilo que queremos que
elas pensem, mesmo que não haja embasamento teórico nenhum. Apenas deixe para lá e viva sua vida.
O que eu penso não deveria ser importante para você afinal
sou tudo aquilo e tanto para você o quanto você diz hoje e acredita.
Que o seu bom gosto encontre outros lugares tão volúveis
quanto você.
Quem não teve decência de conduta foi você, não me
culpe e não desconte em mim suas misérias.
Para mim passou e para você também
vai passar. Eu acredito nisso.
AE.06/10/2012
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