Um quadro com um dente-de-leão incompleto em minha frente,
pintado por mim, tão real que quase posso tocar suas sementes.
O construí baseado no que parecia real, do que eu tirei de melhor em tantos que já
observei.
O olhar é subjetivo, talvez eu tivesse apenas
supervalorizado, colocado um pouco mais de
brilho nos traços que eu construí.
O dente-de-leão mais lindo, com as cores mais vivas. Parecia tão verdadeiro que ao sinal da mais suave brisa sentia meu coração gelar, tinha medo de que ele se desmanchasse.
E aqui, mais uma vez o tempo se mostra implacável.
brilho nos traços que eu construí.
O dente-de-leão mais lindo, com as cores mais vivas. Parecia tão verdadeiro que ao sinal da mais suave brisa sentia meu coração gelar, tinha medo de que ele se desmanchasse.
E aqui, mais uma vez o tempo se mostra implacável.
Deixei a janela aberta e vi meu dente-de-leão se desfazer em
minha frente, eu não fiz nada, apenas observei a poesia que havia ao ver
sementes tão lindas e leves sucumbindo fragilmente ao vento. Fiquei em choque,
não parecia fazer sentido que o vento fosse capaz de tirar a tinta da tela.
Traços reais em demasia, correm o risco de ser ilusão, construção de nossa
mente.
AE.03/02/2013
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