terça-feira, 21 de julho de 2009

Sentimentos, Flores e Revelações



Estou aqui no meu quarto e me reservo apenas à condição de sentir.
Sentir o que a alma permite e o corpo anseia.
Sentir os movimentos e a respiração causada por conflitos que pulsam em mim.

Sentimentos diferentes que se misturam e me confundem.
Sentimentos incapazes e inertes.

Apenas eles revelam o que há dentro, o que transparece e traz a tona.

Sentimentos que espreitam, esperando a derradeira chance.
Esperando por um único momento de poderem se tornar reais.

Por que tudo tem dois lados?
Por que aqui se encontram emocional e racional?

As flores apenas são, são o que são em sua resignação.
São o que podem ser, são sempre a inspiração.

Inspiração vem de dentro trazendo consigo a vontade.
Vontade de esmiuçar o que me move e o que é vital para mim.

Existem buscas sem respostas e respostas demais para buscas de menos.

Por que tudo se torna variável e confuso?
Por que nem sempre o que parece ser, é o que é?

Por trás de tudo há um outro tudo, sutil e peculiar a cada pessoa, situação e sentimento.

Percebo-me aqui escrevendo coisas desconexas, porém reveladoras.
Embora não transmitam a veracidade das respostas, revelam as incertezas das perguntas.

AE.20/07/2009-AE

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