
Um dia acordei depois de um sonho que eu tive. Tinha conversado com alguém que me completava, e fiquei ali curtindo aquele sentimento bom e a sensação de ainda estar sonhando.
Quando levantei, senti que pisava em folhas de papel e as peguei para ler. Percebi que era a conversa que eu havia guardado para não me esquecer de palavras tão lindas... Nunca havia sentido algo assim, tão forte e instantaneamente.
Esse sonho se repetiu muitas vezes naquele mês e o sentimento aumentava, parecia que não era coisa nova e sim um reencontro, e o que já era forte continuou a crescer.
O medo me fazia companhia, mas ao mesmo tempo me era passada tanta confiança que já não havia mais forças em mim capazes de me fazer resistir ao que eu sentia.
Quando levantei, senti que pisava em folhas de papel e as peguei para ler. Percebi que era a conversa que eu havia guardado para não me esquecer de palavras tão lindas... Nunca havia sentido algo assim, tão forte e instantaneamente.
Esse sonho se repetiu muitas vezes naquele mês e o sentimento aumentava, parecia que não era coisa nova e sim um reencontro, e o que já era forte continuou a crescer.
O medo me fazia companhia, mas ao mesmo tempo me era passada tanta confiança que já não havia mais forças em mim capazes de me fazer resistir ao que eu sentia.
.
Haviam sonhos que pareciam realizáveis e que eu queria muito que assim fosse.
Com o passar do tempo as coisas se tornaram inconstantes, havia dores, compromissos e pessoas... E o sentimento inicial não diminuía, apenas sofria.
Movida pelo inicio tentei muitas vezes, e em algumas vezes encontrei silêncios dolorosos e profundos, que até hoje doem em minha alma.
Houve um período de revelação e encontro, a revelação foi difícil e o encontro surreal. Isso me confundia ainda mais, pois algumas situações e palavras não condiziam com a realidade.
Mais um período de espera se fez necessário e aqui a partida...
Sofri até que eu fosse capaz de voltar a respirar sem que houvesse dor.
Com o passar do tempo as coisas se tornaram inconstantes, havia dores, compromissos e pessoas... E o sentimento inicial não diminuía, apenas sofria.
Movida pelo inicio tentei muitas vezes, e em algumas vezes encontrei silêncios dolorosos e profundos, que até hoje doem em minha alma.
Houve um período de revelação e encontro, a revelação foi difícil e o encontro surreal. Isso me confundia ainda mais, pois algumas situações e palavras não condiziam com a realidade.
Mais um período de espera se fez necessário e aqui a partida...
Sofri até que eu fosse capaz de voltar a respirar sem que houvesse dor.
.
E por julgar estar bem num momento de saudade procurei e encontrei o que eu não havia perdido.
.
Vi coisas que eu não queria e nem esperava ver que fizeram com que eu sofresse ainda mais, uma dor tão aguda que tornou-me incapaz de compartilhar com quem quer que fosse, por não acreditar naquilo que meus olhos viam. Deixei um bilhete e parti.
Nessa época havia lembranças de sonhos e pesadelos até que eu me acostumasse e pudesse aceitar o que eu já sabia, e que só agora eu pude ver.
Nessa época havia lembranças de sonhos e pesadelos até que eu me acostumasse e pudesse aceitar o que eu já sabia, e que só agora eu pude ver.
Houve novamente um aparecimento, talvez uma tentativa, mas meu coração já calejado lembrou dos sonhos despedaçados e por mais que eu quisesse não conseguia acreditar, e então novamente parti.
Ainda dessa vez não foi e nem tem sido fácil. Cada reaproximação traz consigo as lembranças e os sentimentos cativados.
.
É como se abríssemos o armário, e na tentativa de reorganizar as coisas jogássemos tudo no chão para enfim reestruturar. Mas talvez essa não seja a melhor maneira para fazer as coisas, talvez, esta seja a forma mais difícil.Então peguei todas as minhas coisas que estavam pelo chão e guardei rapidamente com medo de sofrer de novo. Mas ainda não tem sido eficiente, pois as coisas continuam desorganizadas dentro do meu armário. E doído saber que nada pode ser feito até que eu seja capaz de organizá-lo novamente.
E então percebi que não era um sonho, apenas uma realidade comum de tantos enganos que a vida pode nos oferecer.
AE.12/07/2009-RA
sim as vezes queremos que um sonho não passe de sonho..as vezes queremos que um sonho se torne a mais pura realidade..mas nada que possamos sentir dor..mas como diz o velho ditado aprendemos na dor ou no amor..nem sempre queremos a dor mas as vezes nós aprenderemos muito mais..pena que não conseguimos entender que sempre é bom aprender..por mais dolorida que seja a história..sempre terá um grande aprendizado..
ResponderExcluirLinda mensagem...
ResponderExcluirSou fascinada por margaridas desde meninas.
Obrigada pela visita.
:*
Bonito, mesmo. Gostei. Conclusão na medida certa.
ResponderExcluir